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Cova d'oiro

... algures na costa portuguesa mesmo a sul da foz do rio Mondego. Era, como se dizia então, um bom pesqueiro. Havia fartura de pescado e as artes, ainda novas e de não fácil manuseio, vinham carregadas até á vergueira

Cova d'oiro

... algures na costa portuguesa mesmo a sul da foz do rio Mondego. Era, como se dizia então, um bom pesqueiro. Havia fartura de pescado e as artes, ainda novas e de não fácil manuseio, vinham carregadas até á vergueira

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O Homem do mar da Cova-Gala! .. É desta??

 

 

A idiossincracia do povo da Cova e da Gala está umbilicalmente ligada ao mar.

 

Foi pelo mar que aqui chegaram, à Cova d'oiro, nos idos tempos da década de 70 do século XVIII.

Foi no mar que os homens e, também, as mulheres deste povo forjaram o seu temperamento peculiar enquanto entidade colectiva.

 

Já alguém disse que ..."do mar emergem as raízes deste povo, dele se eleva a sua história".

 

Nem imaginam o quanto e porque concordo com esta frase que está, aliás, registada e gravada a bronze num elemento escultórico no largo da Alminhas.

 

Nos primeiro tempos da fundação os homens da Cova amanharam o mar nas árduas lides das artes da praia (modernamente designada xávega).

Desde as últimas décadas do século XIX e até  meados do século XX  temperaram com o sal do mar do Atlântico norte o suor desse esforço insano, que foi a epopeia da pesca do bacalhau à linha.

Na frota da Figueira da Foz  as companhas dos esbeltos lugres bacalhoeiros eram, na sua grande maioria, compostas por homens da Cova e da Gala.

Longos meses vogando em alto mar entregues a si próprios na solidão dos dóris, sentindo no rosto  o afago amargo da surriada, temendo pelo inebriante e desorientador nevoeiro da Terra Nova e Gronelândia, perspectivavam a viuvez das mulheres e a orfandade dos filhos.

 

Por tudo isto, unanime e orgulhosamente aceite pela população da freguesia de S. Pedro, se justifica que, há mais de doze anos, exista o projecto de perpétuar, em elemento escultórico, (vulgo estátua) a mémória do homem do mar da Cova-Gala.

 

A verdadeira homenagem a este homem do mar é na  freguesia de S. Pedro que deve ter lugar!

 

Com a dignidade que os nossos antepassados merecem!

 

Tenho receio que tal dignidade seja conspurcada pelos interesses de ocasião que os anos eleitorais  são ávidos em proporcionar.

 

O facto desta homenagem, - que vai ser paga por TODOS NÓS ao contrário do que alguns pensam,  - estar a ser tratada e gerida nos confins dos segredos mais envergonhados e nas brumas de complexos temores de pelágia desconfiança, não augura nada de bom.

 

A cultura, se não for partilhada e vivida pelas comunidades a que dizem respeito é e será sempre MENOR.

 

Como, há quatro anos, foi MENOR a cerimónia do hastear dos símbolos hieráldicos da freguesia de S. Pedro que,  por imposição de interesses e negociatas politico-partidário pseudo independentistas, foi transformado num "grandioso e de sucesso" comício de propaganda eleitoral e a que não faltaram, inclusivé, aspectos censórios.

Foto de João Pita -Local da homenagem ao pescador?

 

 

Foto de João Pita - Obras para a estátua do Pescador?

  

 

 

Caravela Sagres St MManuela e Creoula

João Pita

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