Analogias
Quando alguém, não conhecido, nos trata por caro amigo, recorre ao simpático, mas estafado e gasto reforço positivo de nos "gabar" as qualidades intelectuais e, de imediato, nos pede para estarmos calados porque não compreendemos nada disto ... convenhamos que dá para desconfiar.
Dá para desconfiar e, simultaneamente, questionarmo-nos do incómodo causado.
O irónico é que, outros, no exercício da nobre função da causa pública para que foram eleitos, promovem e agradecem a plenitude da cidadania.
Esses, sim, entendem.
O auto-proclamado "meu caro amigo", ao contrário, não, não entende.
Parafraseando o eminente economista, porventura, por estar sentado a uma qualquer "manjedoura estadual" sinta na mera opinião de um simples cidadão uma qualquer azia, que lhe dificultará o processo degustativo.
A expressão exclamativa (ou imperativa?) "atire-se, homem!", seria na minha terra substituida por uma outra, normalmente usada quando algum membro das companhas, por desleixo ou incompetência, não suscitava a confiança dos outros:
"CHÁPA-TE AO MAR, HOMEM!"