Liberdade?
Destino
Fado, canção da vida.
Belo Éden Deus,
Ao insatisfeito homem deu.
Egoísta, egoísta, egoísta!
Ser perverso pior que fariseu.
Deram-te a alma num sorriso
E a mão!
Tu a espezinhas,
O braço escalas, arranhando-o
Ao ombro chegas
Com arrogância.
Pestilência de pó, corrupto pecado
O sorriso desfazes,
Volatilizas!
O que outrora belo era
Por culpa tua, igual meu
Hoje não passa dum sopro
Nos lábios dos bem-aventurados.
Sem sorrir
Sem sequer olhar para o lado
Para a frente, para o alto...
Para Deus que a ti te deu
Dizes...
Liberdade?
E eu…
Sorri, sorri e sorri ainda mais.
Abri os olhos e vi!