Maria mal-amada.
Deu-me hoje o pensamento para me transportar a Novembro de ano de 1973.
Faltavam uns simples e rápidos dois mesitos e qualquer coisa para alinhar, miliciano e como carne para canhão, em defesa da pátria.
Digo-a em letra pequena porque, a de então, a entendia assim, pequena.
Naquele tempo a nossa jovialidade foi abalada pelo estrondo insano de uma mina, que ribombou em nossos peitos e nos derrotou.
Afinal não éramos imortais, morrera-nos um amigo.
Aquele, o mais jovial!
Esta melodia do Pedro Barroso levou-me àquele tempo e repôs a noção de que os muitos problemas do Portugal de hoje não são assim tão definitivos!