Os símbolos e a nossa gente ...
O dia cai.
É domingo, sete e meia da tarde.
O sol, cansado, se esvai no horizonte, sobre as águas do Atlântico, na praia da Cova.
O ti Zé Alberto olha de fronte o sol e o mar.
Esse mesmo mar que o embalou e, às vezes, algumas vezes, o atormentou em boa parte da sua vida já longa e cansada.
Cioso de seus costumes e obrigações cumpre agora a nova missão.
Arrear, ao poente, os nossos simbolos.
Os mesmos que arvorou ao rair do sol.
O mesmo sol que agora se reflecte, agradecido, em seus olhos a poente.