Povos e Culturas
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Music was my first love
and it will be last.
Music of the future
and music of the past
and music of the past
and music of the past.
Music was my first love
and it will be my last.
Music of the future
and music of the past.
To live without my music
would be impossible to do.
In this world of troubles,
my music pulls me through.
Virado a sul e ao sol, defronte à rosa dos ventos e rente ao chão de calçada portuguesa está, em plena praia da Cova, um imenso painel de azulejos louvando a memória do conceito de Cova D'oiro gritando aos elementos;
Deste povo, este mar!
A concepção, o desenho e a maqueta são autoria do discreto, mas enorme artista plástico figueirense, António Murta Cavaleiro.
A transposição para azulejo e fabricação foi da responsabilidade do gabinete artístico da fábrica Aleluia em Aveiro.
Ano de produção 1998.
Representa uma paisagem de beira mar. Cheia de luz, calma e de mar bonançoso.
À esquerda, os barcos das artes em repouso, entre fainas, mostram os apetrechos e os cabos, quais cordões umbilicais entre o mar e a vida.
Ao centro, duas crianças olham o mar que remancha a seus pés lânguido e sereno.
À direita, mais acima nas dunas, o trabalho de remendar as redes é dos homens e das mulheres porque a todos este mar pertence e sustenta.
É deste povo este mar!
Via Outra Margem tive conhecimento desta extraordinária forma de enfrentar o mau jornalismo.
Um dos maiores poderes - instalados e não eleitos.
Porventura, uma das razões porque, não estranhamente, muitos simpatizem e se revejam nas posições de Marinho Pinto.
Confesso que foi surpreendente e, algo envergonhado, admito a ignorância.
De qualquer forma foi bom encontrar este momento e (re)descobrir Alicia Keys:
P.O.W.
P.D.P. (tradução)
Eu sou um prisioneiro
Das palavras por dizer
Apenas solitários sentimentos
Trancados na minha cabeça
Eu me prendo mais e mais
Toda vez que eu fico quieto
E deva começar a falar.
Mas eu paro e permaneço em silêncio
E, assim, eu tenho feito
Minha própria prisão de palavras por dizer
Eu sou um P.D.P.
Não um prisioneiro de guerra.
Um prisioneiro de palavras
Na maior parte das vezes eu digo somente
O que você quer ouvir
Você suportaria se eu fosse claro?
Ou você prefere me ver
Pedrado na droga da complacência e do acordo.
M.I.A.
Acho que é o que sou
Raspando esta terra dura e fria
Por um pedaço de mim mesmo
Por um pedaço em mim mesmo
Seria mais fácil se você me pusesse numa prisão
Se me trancasse
Eu teria alguém pra culpar
Mas essas barras de aço fui eu quem as fez
Elas cercam minha mente
E me têm agitado.
Minhas mãos estão presas atrás das minhas costas
Eu sou um prisioneiro do pior tipo, de facto.
Um prisioneiro do compromisso
Um prisioneiro da compaixão
Um prisioneiro da bondade
Um prisioneiro da expectativa
Um prisioneiro da minha juventude
Correndo bastante rápido para ser velho
Esqueci o que me foi dito
Não serei uma visão para contemplar?
Um prisioneiro da idade que morre para ser novo
Na minha cabeça está a minha mão com uma arma
E está frio e está difícil
Porque não há por onde fugir
Quando se prendeu a si mesmo
Por segurar sua língua.
Eu sou um prisioneiro
Das palavras por dizer
Apenas solitários sentimentos
Trancados na minha cabeça
É como um solitário confinamento
Toda vez que eu fico quieto
Eu deveria começar a falar
Mas eu paro e fico em silêncio
E agora eu fiz
Minha própria cama dura
Dentro da prisão das palavras por dizer
Hoje, apetece-me prestar homenagem ao actor António Feio.
Por variadas razões. Umas racionais , outras nem tanto.
A maior de todas por considerar o António Feio um actor da TRETA.
Que tem um pâncreas da treta.
Que tem olhado a vida como se esta fosse uma grande TRETA.
Que tem gracejado e troçado com esta vida da treta.
Que se tem esforçado para que, em TRETA esta vida se transforme.
António, és uma das maiores TRETAS!
No dicionário deste blog:
treta (minúsculas) significa; fodido, mau, incompetente, negativo.
TRETA (maiúsculas) significa; belo, bom, maior, competente, felicidade, .
Willie Nelson and Shania Twain
... Blue eyes crying in the rain
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In the twilight glow i see her
Blue eyes crying in the rain
When we kissed goodbye and parted
I knew we'd never meet again
Love is like a dying ember
Only memories remain
Through the ages i remember
Blue eyes crying in the rain
Someday when we meet up yonder
We'll stroll hand in hand again
In a land that knows no parting
Blue eyes crying in the rain
Blue eyes crying in the rain
Blue eyes crying in the rain
Blue eyes crying in the rain
Depois de um "picanço" galgando a ladeira, espremendo a segunda e a terceira e, também, a adrenalina a 7500 rpm..
Subida a viseira ... ei-la, magnifica!
Luar na Lubre
Disco: Saudade em luar
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Leiam, que a língua galega é muito parecida à portuguesa
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Olla meu irmao honrado, o que acontece con Daniel
Os que o tiñan desterrado agora falan ben del
O palurdo de alma lerda
O tendeiro desertor
O vinculeiro da merda, disfrazado de señor
O lerdo carca refrito, o monifate de entroido
O aprendiz de señorito, marqués de quero e non poido
O badoco endomingado
O franquista pousafol
O forricas desleigado, o pequeño burgués mol
O devoto do onanismo
O feligrés de pesebre
O tolleito de cinismo, o que dá gato por lebre
O rateiro do peirao
O refugallo incivil
Válense de Castelao para esconder a caste vil
Escoita puto nefando
Criado na servidume
Non pasará o contrabando dese teu noxento estrume
Grotesco escriba sandez
Inxertado nun raposo
Castelao nunca foi teu, porque Castelao é noso
I anque a ti che importe un pito
Sabrás que é cousa sabida
Que estás incurso en delito de apropriación indebida
Quando alguém, não conhecido, nos trata por caro amigo, recorre ao simpático, mas estafado e gasto reforço positivo de nos "gabar" as qualidades intelectuais e, de imediato, nos pede para estarmos calados porque não compreendemos nada disto ... convenhamos que dá para desconfiar.
Dá para desconfiar e, simultaneamente, questionarmo-nos do incómodo causado.
O irónico é que, outros, no exercício da nobre função da causa pública para que foram eleitos, promovem e agradecem a plenitude da cidadania.
Esses, sim, entendem.
O auto-proclamado "meu caro amigo", ao contrário, não, não entende.
Parafraseando o eminente economista, porventura, por estar sentado a uma qualquer "manjedoura estadual" sinta na mera opinião de um simples cidadão uma qualquer azia, que lhe dificultará o processo degustativo.
A expressão exclamativa (ou imperativa?) "atire-se, homem!", seria na minha terra substituida por uma outra, normalmente usada quando algum membro das companhas, por desleixo ou incompetência, não suscitava a confiança dos outros:
"CHÁPA-TE AO MAR, HOMEM!"
The Corrs - Lough Erin Shore
As imagens seguintes são partilhadas com um pedido de esforço de atenção para o que, há algum tempo, foi tratado aqui, aqui e, também aqui.
O jovem e bonito casal caminhava a bom ritmo ... mas pela via de rodagem com as viaturas a circularem em aproximação pelas suas costas.
Foi então que entabulámos o seguinte diálogo:
- Bom dia! - digo eu sorrindo e mostrando a máquina fotográfica.
- Bom dia! - respondem-me algo intrigados, suados, mas simpáticos e bem dispostos.
- Como devem ter reparado acabei de lhes tirar duas ou três fotos.- e, apontando para a faixa de rodagem, continuei:
- Deu para notar que caminhavam em plena faixa de rodagem e estas fotos, se me derem a devida autorização, servirão para tentar sensibizar quem de direito para a situação anómala de esta ponte não ter a devida continuidade de mobilidade, em segurança para peões e caminhantes como vós.
Respondem-me prontamente e acenando afirmativamente:
- Esteja à vontade, achamos muito bem! - e, olhando um para o outro cúmplices, continuam:
- Lá atrás, antes de chegarmos à ponte grande, informaram-nos para caminharmos pela direita por causa da ligação à ponte nova e às rotundas.
- Achámos estranho, mas seguimos o conselho. Agora já começamos a entender - é que não há passeios.
- Pois é, - disse eu - se fossem pela esquerda como recomendam as regras do pedoneio, ainda seria pior. - e, apontando para o outro lado da estrada, continuo;
- Por aquele lado não teriam passeios, nem antes nem depois da ponte dos arcos e, lá adiante, teriam que galgar as baias e atravessar a via de rodagem, que seria deveras perigoso.
Olham à volta, assentindo e sorrindo respondem.
- Pois é, ... são as obras que temos, paciência.
- Desculpem esta interrupção do vosso ritmo de caminhada. - digo eu afastando-me um pouco para que retomássem a marcha.
- Boa caminhada e aproveitem bem que está um dia esplendido!
- Obrigado, - respondem quase em uníssono.
E retomam a sua caminhada.
Olha!!!
Afinal tiveram, na mesma, de galgar as baias de protecção.
Ele, que tem a perna mais longa ... porque, ela, mais pequenina, lá continua a caminhar sem protecção.
Á consideração de quem de direito!
Papa Wemba e Peter Gabriel
A idiossincracia do povo da Cova e da Gala está umbilicalmente ligada ao mar.
Foi pelo mar que aqui chegaram, à Cova d'oiro, nos idos tempos da década de 70 do século XVIII.
Foi no mar que os homens e, também, as mulheres deste povo forjaram o seu temperamento peculiar enquanto entidade colectiva.
Já alguém disse que ..."do mar emergem as raízes deste povo, dele se eleva a sua história".
Nem imaginam o quanto e porque concordo com esta frase que está, aliás, registada e gravada a bronze num elemento escultórico no largo da Alminhas.
Nos primeiro tempos da fundação os homens da Cova amanharam o mar nas árduas lides das artes da praia (modernamente designada xávega).
Desde as últimas décadas do século XIX e até meados do século XX temperaram com o sal do mar do Atlântico norte o suor desse esforço insano, que foi a epopeia da pesca do bacalhau à linha.
Na frota da Figueira da Foz as companhas dos esbeltos lugres bacalhoeiros eram, na sua grande maioria, compostas por homens da Cova e da Gala.
Longos meses vogando em alto mar entregues a si próprios na solidão dos dóris, sentindo no rosto o afago amargo da surriada, temendo pelo inebriante e desorientador nevoeiro da Terra Nova e Gronelândia, perspectivavam a viuvez das mulheres e a orfandade dos filhos.
Por tudo isto, unanime e orgulhosamente aceite pela população da freguesia de S. Pedro, se justifica que, há mais de doze anos, exista o projecto de perpétuar, em elemento escultórico, (vulgo estátua) a mémória do homem do mar da Cova-Gala.
A verdadeira homenagem a este homem do mar é na freguesia de S. Pedro que deve ter lugar!
Com a dignidade que os nossos antepassados merecem!
Tenho receio que tal dignidade seja conspurcada pelos interesses de ocasião que os anos eleitorais são ávidos em proporcionar.
O facto desta homenagem, - que vai ser paga por TODOS NÓS ao contrário do que alguns pensam, - estar a ser tratada e gerida nos confins dos segredos mais envergonhados e nas brumas de complexos temores de pelágia desconfiança, não augura nada de bom.
A cultura, se não for partilhada e vivida pelas comunidades a que dizem respeito é e será sempre MENOR.
Como, há quatro anos, foi MENOR a cerimónia do hastear dos símbolos hieráldicos da freguesia de S. Pedro que, por imposição de interesses e negociatas politico-partidário pseudo independentistas, foi transformado num "grandioso e de sucesso" comício de propaganda eleitoral e a que não faltaram, inclusivé, aspectos censórios.
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