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Cova d'oiro

... algures na costa portuguesa mesmo a sul da foz do rio Mondego. Era, como se dizia então, um bom pesqueiro. Havia fartura de pescado e as artes, ainda novas e de não fácil manuseio, vinham carregadas até á vergueira

Cova d'oiro

... algures na costa portuguesa mesmo a sul da foz do rio Mondego. Era, como se dizia então, um bom pesqueiro. Havia fartura de pescado e as artes, ainda novas e de não fácil manuseio, vinham carregadas até á vergueira

corda01

Crise, qual crise?

Isto do dinheiro tem muito que se lhe diga.
Como coisa, matéria, substância que é desloca-se, escorre, flui, esvai-se; quando falta deste lado escorre para o outro.
É como as marés; preia-mar deste lado, vaza do outro.
A informação que nos chega é sempre parcelar, parcial, interesseira e redutora, confinada ao nosso espaço, permitindo só uma única visão: A nossa crise! (neste caso Grega).
Só nos impingem a necessidade e obrigação de poupar.
Sonegam-nos a noção do TODO e é aí que reside o verdadeiro interesse em perpetuar a crise: O LUCRO, alarve e criminoso, de alguns, à custa da miséria de muitos.
Ah..., depois temos a incompetência dos minorcas da politica.
Para não falar nos outros que confundem a avidez pessoal com o interesse publico. Parecem gado em transumância sempre à procura do pasto mais verde.
Satisfazem-se em acumular cargos, ser ministros, presidentes disto concelhio e daquilo, vereadores, deputados da Nação e, ou, da União.
Ponham os olhos e os ouvidos nos Varoufakis deste mundo, minorcas!
São eles, os Varoufakis deste mundo, que ficam na História porque visionários estrategas empenhados em resolver as coisas em que acreditam.
Vocês, minorcas, limitar-vos-eis a pastar os prados verdes que os donos da crise vos ofertarão e ofertarão ...
E a indignidade é que vós, minorcas, nem sequer reparais nos baldios que vão secando ao vosso redor, ocupados que estais no vosso degustar, degustar ... 

 

 

Aluguei o sótão a um inquilino.

Sim!

Sem saber, quase sem sentir ou sequer pressentir, aluguei o sótão a um inquilino.

De repente e por acaso, puro acaso de uma dessas curvas da vida que nos marcam a existência, dei comigo a constatar a existência plena e ribombante de um inquilino a quem tinha alugado o sótão.

- Como?

- Sei lá como!  Nem sequer tinha noção que tinha sótão quanto mais inquilino!

Quer dizer, esta de dizer; nem sequer tinha noção que tinha sótão é relativo exagero.

Claro que toda a gente tem sótão e eu também.

É no sótão que vamos guardando ao longo da vida as coisas a que damos importância, coisas importantes num determinado momento, noutro nem tanto, mas importantes afinal.

Passamos largos períodos da vida amealhando e arrecadando no sótão.

Por vezes, damos connosco no sótão a vasculhar as coisas arrecadadas, relembrando, recordando, qual filme, todo o percurso que fomos palmilhando, umas vezes sós, outras acompanhados pelos que amamos.

 

E sorrimos, claro que sorrimos no vislumbre colorido de vidas já vividas.

Normalmente o sótão está tão ocupado que já não cabe lá mais ninguém.

 

Ora, aqui é que está o gato!

O enigma!

Era suposto não existir inquilino. Pois é, mas o inquilino existe e está lá.

- E quem é este inqulino, tem nome?

- Sei lá eu, acho que sim, tem um nome estranho que termina em oma, sei lá.

- Vive só?

- É pacato e discreto, ou é um desses que leva a vida numa roda viva de convivas, festas e festanças sem se preocupar com os outros?

- Tem família?

- Família estável ou das que se vão multiplicando e desmultiplicando contínua e descontroladamente absorvendo e anulando todos os outros?

Pelo que me dizem, amigos que já o conhecem de outras andanças, outras festas e festanças, este inquilino gosta de viver só.

É sereno, pacato e vive fechado em si mesmo sem dar cavaco a ninguém ao seu redor.

 

Ah, malandro!

Não deixas de ser um penetra, penetra despropositado, deslocado e inconveniente.

 

Do mal o menos.

Inquilino por inquilino que sejas assim, discreto e amorfo.

 

Que para viver estou cá eu, estamos cá nós!

Com inquilino ou sem inquilino!

 

 

 

Caravela Sagres St MManuela e Creoula

João Pita

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