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Cova d'oiro

... algures na costa portuguesa mesmo a sul da foz do rio Mondego. Era, como se dizia então, um bom pesqueiro. Havia fartura de pescado e as artes, ainda novas e de não fácil manuseio, vinham carregadas até á vergueira

Cova d'oiro

... algures na costa portuguesa mesmo a sul da foz do rio Mondego. Era, como se dizia então, um bom pesqueiro. Havia fartura de pescado e as artes, ainda novas e de não fácil manuseio, vinham carregadas até á vergueira

corda01

Reflexão II

Tempos velhos, tempos novos.


Em 17 de Abril, escrevi isto:
"João Pita
17 de Abril às 18:11 ·
"Agora, com o terceiro período do Estado de Emergência aprovado e no seu enquadramento não ter sido proibido (e bem) o direito de manifestação no 1º de Maio, dia do trabalhador, que magnífica manifestação de LIBERDADE seria os trabalhadores decidirem NÃO se manifestarem publicamente em ajuntamentos desnecessários e despropositados.
Honraria o supremo legado de liberdade e responsabilidade democrática que foi conseguido no dia - "generoso e justo" - 25 de Abril de 1974 e que vai ser devidamente relembrado e comemorado na casa da democracia já daqui a oito dias.
E honraria também o supremo sacrifício de todos aqueles que, no pleno exercício do seu trabalho, correm riscos salvando outros e garantindo a todos as necessárias condições de segurança e saúde.
Honraria, ainda, a liberdade individual de assumir que a liberdade democrática coletiva é um valor maior e pelo qual todos os verdadeiros democratas pugnam."

Hoje, dois dias depois das comemorações do 1º de Maio, dia do trabalhador, sinto muito, tenho pena, mas não posso deixar de afirmar que a CGTP não soube entender o momento por que passamos enquanto povo, nem entender o elevadíssimo papel que os trabalhadores protagonizam na nação em geral mas, neste momento em particular.
E, dito isto, o meu pensamento vai para os médicos, enfermeiros, maqueiros, administrativos, pessoal da limpeza e higienização, nos hospitais. Bombeiros, policias, seguranças, proteção civil, professores, pessoal camarário, pessoal das juntas de freguesia, pessoal tratador do lixo e da segregação de resíduos, trabalhadores da indústria, construção civil, comerciantes, nas ruas e no seio de nós privilegiados por não estarmos infetados, nas famílias e tratando daqueles que nem família têm e nas ruas têm o seu confinamento.
Todos, sendo trabalhadores, assumiram o seu papel, apesar da incerteza e dos seus medos que só a cada um cabe medir o tamanho e intensidade.
A CGTP, este ano, nestas condições, não soube entender o legado daqueles que em 1884 e depois em 1886 lutaram - e se lutaram - por, dito de forma simples e resumida, uma jornada de trabalho de oito horas.
Naquele tempo houve trabalhadores mortos, outros condenados à forca de imediato sem provas, outros cometeram suicídio na prisão e, ainda, outros foram enforcados já decorria o ano de 1887. (aqui está o motivo pelo qual o termo, Black Friday, tão usado atualmente e por motivos puramente de alienação comercial me mete nojo!
Por tudo isto considero que a CGTP não soube atuar com elevação e sabedoria e escolheu comemorar o dia do trabalhador de forma vulgar.
Ok, cumpriram as regras?, tentaram cumprir as regras, mas não souberam entender os tempos nem a magnitude dos sinais.
Foram vulgares, legal e simplesmente vulgares.
Foi pena, os trabalhadores mereciam mais!

Reflexão

Tempos novos … tempos velhos

Fiz um comentário numa página de um amigo que, acho, deve ser publicado aqui.
Zé, amigo, tu sabes o que penso em relação a este tipo. Há já muito tempo que existe uma pequeníssima parte da população que quer mudar isto tudo. Eles estão apostados em mostrar que este regime democrático, pluralista e contributivo é um erro e que é preciso mudar.
Quem são eles?
1 -Eles são pequenos extratos da sociedade que inclui pequenos e grandes empresários sem escrúpulos para os quais o cumprimento de regras e leis é um empecilho aos seus intentos.
2 - Eles são, alguns poucos, antigos retornados ressabiados que nunca perdoaram a perda das mordomias e poder absoluto, sobre as coisas e as vidas, que tinham nas antigas colonias.
3 - Eles são algumas, pouquíssimas, das antigas fidalguias e de "casta superior" que se sentem mal com esta coisa de sermos todos iguais.
4 - Eles são os, pouquíssimos, descendentes de algum tipo de poder, ortodoxos do sentido de pátria, racistas, xenófobos e afins.
5 - E, ainda, alguns ex-todos poderosos que, por ínvia ação. foram condenados e escorraçados e esperam desesperadamente demonstrar que a vingança se serve fria, muito fria.
Ao longo dos tempo esta maltosa (são pouquíssimos, mas não penses que lhes faltam meios) foi-se organizando , mais ou menos anonima e sub-repticiamente foram moldando, em termos de mentalidade, um "exército".
Quem é esse exército?
Alguns elementos mais radicais e extremistas que pululam onde?
Em algumas franjas das forças armadas, das forças policiais, forças de intervenção, em alguns ginásios que cultivam esta mentalidade, algum tipo de agentes de segurança privada, algum tipo de motards mais radicais, no seio de algumas claques desportivas e, também, no seio de alguma politica mais frustrada de extrema direita que, desanimada, procura novos protagonismos.
Do que é que eles necessitavam para corporizar esta ideia em formato politico?
Simples, um líder!
Um líder facilmente manipulável que tivesse palco, de verbo desbocado, ressabiado e de personalidade exaltada e compulsiva. Ora, chegados aqui, eles sentem estar neste patamar: Têm "família" propositora, têm "exército", sentem ter já alguma simpatia em meios de comunicação necrófaga e de terra queimada e têm, ou julgam ter, um líder, se bem que, ainda, com pequena representatividade.
Chegados a este ponto do que é que precisam mais?
Simples, Zé!
De ti, de mim e de todos nós que, tristes com alguma coisa menos boa que esta democracia comete, lhes vamos dando ouvidos.
Eles vão armar-se em mártires sempre que os atacarem, eles vão usar pequenos acontecimentos ampliando-os e exultando a necessidade de mudança. Eles vão usar tudo o que de bom se disser e, também o que de menos bom se disser. Tudo lhes vai servir de argumento para os seus desígnios, que são - NUNCA TE ESQUEÇAS - acabar com o que temos, A DEMOCRACIA PLURALISTA E CONTRIBUTIVA (onde a mentalidade deles não cabe) e transformá-la em um novo sistema de elite e de linhagem de ordem e de casta, racista, xenófobo, corporativista não democrático e não contributivo.
E como o vão fazer?
Simples, Zé!
Vão usar, melhor dizendo, já usam preferencialmente as REDES SOCIAIS, onde sabem não haver escrutínio nem contraditório, para seduzir e captar a tua, a minha, a nossa simpatia para a sua causa.
E que meios usam, Zé?
Vão usar as fake news sobre eles, que eles próprios fabricam, para que da discussão saiam sempre como mártires, sempre a ser atacados só por dizerem as "suas verdades". Vão inventar, manipular, distorcer e repetir, repetir á exaustão qualquer erro que aconteça, para surgirem como salvadores da pátria.
Sabes como podem ser derrotados?
É simples, Zé!
NÃO LHES PASSAR CARTÃO NENHUM, não lhes dar espaço nem protagonismo. IGNORAR tudo o que mencionar andré ventura e apaniguados, seja aqui, ali, ou além, em nenhum espaço e em momento algum devemos dar-lhe protagonismo.
Olha, cá por mim, já me vou vendo a bloquear alguém deste tipo, que me peça amizade, ou alguma página de promoção e propaganda que, por aqui vão aparecendo como por artes mágicas e parecendo espécies invasoras.
...
Em plena pandemia, com todos os meios da nação portuguesa unidos, convocados e em prontidão, com sentido de sacrifício para minimizar o sofrimento das pessoas, a única forma que este ignóbil, que não faz nada, arranjou foi criticar em plena Assembleia da República o povo português e anunciar o extermínio da 3ª República.
Foi nojento!
Abraço e, estando atento, sempre atento, foi a última vez que falei sobre este tema.

Caravela Sagres St MManuela e Creoula

João Pita

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