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Cova d'oiro

... algures na costa portuguesa mesmo a sul da foz do rio Mondego. Era, como se dizia então, um bom pesqueiro. Havia fartura de pescado e as artes, ainda novas e de não fácil manuseio, vinham carregadas até á vergueira

Cova d'oiro

... algures na costa portuguesa mesmo a sul da foz do rio Mondego. Era, como se dizia então, um bom pesqueiro. Havia fartura de pescado e as artes, ainda novas e de não fácil manuseio, vinham carregadas até á vergueira

corda01

.... .- ...- . / -- . .-. -.-. -.-- Have Mercy

A erosão costeira a sul da foz do rio mondego.
Três meses depois, passado que foi o período mais intenso e rigoroso do inverno, o problema gigantesco com que nos deparamos há décadas, piorou.
Piorou e muito, pois o mar continua na sua função reguladora ambiental planetária.
O degelo continua, aliás, agrava-se a cada dia que passa e o planeta continua impávido a respirar a sua própria natureza e a viver a seu ritmo que não tem nada a haver com o nosso, minorcas parasitas que vivemos a ele alapados.
Pois, falemos da poluição, sim, falemos e falemos também das obras locais reguladoras do desaguar das águas do Mondego e -  parasitas que somos - sem levar em atenção o que a natureza determina.
Sim, falemos da inépcia e, também, do serôdio e aviltante aproveitamento politico de oportunistas de ocasião, que tudo e todos põem em causa (menos, claro, a família e amigalhaços) e erguem canetas e dedos acusadores, quais juízes déspotas e prepotentes donos de todas as verdades tidas como absolutas.
Ok, falemos, ainda, dos pseudo engenheiros, doutores e tecnócratas de variada índole e valência técnica, que tudo sabem e para tudo têm solução e remédio. Eles são os paredões verticais, eles são os quebra-mares paralelos à costa submersos ou não, eles são os diversos tipos de by-pass de areias, eles são isto aquilo e aqueloutro.
Ah!
Ia-me esquecendo dos que tecem meças e lutas de alecrim e mangerona, erguendo argumentos de que encontraram a solução primeiro que tu, eu, ele e todos os outros. Parecem meninos a comparar e medir; a minha é maior que a tua... ou, a minha foi primeiro que a tua.
Ah!
E, depois, ainda, os políticos emergentes, quais salvadores da pátria, armados em "portugueses de bem" a lançar medidas de salvação nacional como se, à sua volta, não vivesse ninguém que fosse legítimo dono de alguns neurónios funcionais. Eles aparecem dissimulados de cidadãos interessados e comprometidos com causas e métodos tidos por "de elite" e que deve agradar a todos os demais da populaça tida como amorfa e acomodada.
Pasmem, ó minha gente, (que não são os "portugueses de bem") é como se o mundo tivesse começado a existir somente após a sua chegada e, o mais grave, é que eles acreditam mesmo nisso.
Falta falar nos figueirinhas que, há seculos, pensam que a Figueira vive à volta do casino e bairro novo e que o rio divide.
Acordem! Pensem na culpa que vos cabe por a Figueira continuar na sua triste condição de aldeia circundada por um imenso triângulo de cidades vivas e pujantes. 


Caravela Sagres St MManuela e Creoula

João Pita

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