Pescadores de bacalhau da Cova-Gala (01).
Aproxima-se o dia em que a merecida homenagem ao homem do mar da Cova-Gala, personificado na figura do pescador de bacalhau à linha, vai ter lugar.
Será, decerto, um Bom Dia.
Apesar de o motivo e o modelo escolhido, que não a idéia, ser fruto de névoas e brumas escusas de pelágicas desconfianças, ao invés da clara participação na escolha, aberta e universal onde todos os covagalenses interessados pudessem ter tido legítimo lugar ... vai ser um Bom Dia!
Mesmo que a estética do elemento escultórico escolhido seja, mais assim, ou mais assado, será SEMPRE um bom dia.
Mesmo que os eleitos, eventualmente, não consigam libertar-se das grilhetas da presunção e dos pressupostos politicos, será sempre um BOM DIA!
E, aqui, na COVA-GALA,
- povoado que proclama bem alto a sua identidade assente em raízes da Cova, da Gala, do mar que nos banha e de todo esse, outro mar, onde os seus homens consolidaram uma história de trabalho e de grandeza -
esta homenagem ganha uma legitimidade ímpar.
A cidadania e a sintonia com estes valores faz-nos querer participar, tentando ajudar a entender as "grilhetas da presunção e dos pressupostos politicos", quando a mesma é rasteira, conforme assistimos há um mês, em Lavos, e, a um outro tempo, enaltecer a legitima e verdadeira homenagem a ter lugar na Cova-Gala.
Com a preciosa ajuda do Museu Marítimo de Ilhavo é possivel provar que a grande, a esmagadora maioria dos pescadores de bacalhau nascidos em Lavos, são oriundos e naturais da Cova e da Gala.
Começamos, hoje, a publicar as cédulas maritimas dos nossos antepassados.
Por razões de "peso digital" somos obrigados a dividi-las em várias apresentações.
Hoje, a primeira, por ordem alfabética.