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Cova d'oiro

... algures na costa portuguesa mesmo a sul da foz do rio Mondego. Era, como se dizia então, um bom pesqueiro. Havia fartura de pescado e as artes, ainda novas e de não fácil manuseio, vinham carregadas até á vergueira

Cova d'oiro

... algures na costa portuguesa mesmo a sul da foz do rio Mondego. Era, como se dizia então, um bom pesqueiro. Havia fartura de pescado e as artes, ainda novas e de não fácil manuseio, vinham carregadas até á vergueira

corda01

A ponte! ... e os peões?

E os peregrinos, Senhor(presidente), porque lhe dais tanta dor ?

 Foto: João PitaFoto: João Pita

Ninguém duvida que a nova ponte dos arcos se apresenta funcional e capaz de contribuir para um rápido escoamento do tráfego rodoviário. (assim as rotundas ajudem...)

E está bonita, a dita.

Elegante no seu porte esguio de tabuleiro lançado, inovador e engalanada por rubros férreos arcos altaneiros.

Gosto dela, sim senhor!

Apesar das saudades da velhinha que até se dava ao desplante de permitir que Foto: João Pita (foto n. 2)alguns, mais afoitos e atrevidos, do alto dos seus arcos lançando-se em belos e atléticos saltos, mergulhassem nas águas do rio.

Mas deixemo-nos agora disto e vamos ao que interessa.

Esta ponte, assim como a outra,  foi construida para permitir a passagem de peões, (transeuntes, desportistas, caminhantes de bolsa recheada ou vazia e de "pé calçado ou descalço", turistas e peregrinos a caminho de Fátima).

Acontece que, caminhando pela esquerda e de frente para o trânsito, estes peregrinos, em Foto: João Pita foto n. 3)senso lato ou figurado, terão de atravessar a ponte dos arcos pelo passeio a sul da mesma.

Convido todos os que me dão o prazer de visitar este humilde espaço, que observem as fotos juntas, com delicada e suave atenção, para atentarem na falta de senso de quem terá obrigação de pensar estas coisas e, decisivamente, deve andar distraído, quiça, com coisas mais importantes ou menos comesinhas.

Na primeira foto em cima à direita, os caminhantes na sua aproximação à ponte dos arcos já caminham em plena faixa lateral de abrandamento sem protecção metálica entre si e trânsito rodoviário.Foto: João Pita (foto n.4)

Nas 2.ª e 3.ª fotos à direita têm duas opções; viram à esquerda (mais seguro) para a derivação à morraceira ou vão em frente ( opção perigosa) e entram na própria faixa de rodagem.

Nas 4.ª e 5.ª fotos, qualquer que tenha sido a opção tomada anteriormente, não existe acesso ao passeio sul da ponte dos arcos (observem o talude nas fotos) e terão de caminhar pela faixa de rodagem.

Chegados lá acima, à ponte, toca a galgar a protecção metálica (ditas baias) para finalmente acederem ao abençoado, mas suado, passeio pedonal.

Não pensem que é tudo.

Ao alcançarem a outra margem (juro que não há aqui, para além da amizade, qualquer conotação blogueira), os Foto: João Pita (foto n. 5)caminhantes encontram ainda maiores dificuldades, pois o talude não permite o pedoneio e a eventual queda será directa para as águas do portinho da gala. (6.ª, 7.ª e 8.ª fotos)

Sim senhor, bem vista a exigência feita à entidade executante da obra da ponte, para reordenar os taludes "pescando" as pedras e calhaus que invadiram a área de ancoradouro do portinho aquando da obra.

Não se deve é esquecer do necessário e seguro caminho pedonal.Foto; João Pita (foto n. 6)

Umas escadas ou rampa (8.ª foto), permitirá que os peregrinos, em segurança, na calçada do portinho, passem sob a via rápida e finalmente cheguem ao largo do rio, onde anual e normalmente a Cruz Vermelha Portuguesa instala os seus ansiados e relaxantes serviços de apoio aos peregrinos.

 

E, não é que, afinal, tudo vem a propósito e, sem ser de propósito, ninguém terá necessidade de colocar a vida em risco ao circular pelas faixas de rodagem, galgar baias de protecção Foto: João Pita (foto n. 7)e atravessar rotundas instaladas em vias de dupla circulação?

Senhores, presidentes, se o texto for fastidioso porque extenso, ...digam.

Sempre se poderá  colocar uns desenhos nas fotos para melhor compreensão. Foto: João Pita ( foto n. 8)

 

Sr. presidente, penso que da Câmara, não lhe deis tanta dor.

Mande rectificar o que carece ser rectificado e, assim, permita a obrigatória e segura continuidade de marcha a quem marchar quiser por prazer, por turismo, por necessidade de saúde, ou monetária (atente nos tempos que correm) e a peregrinar  por fé.

Não permitais que saltem protecções metálicas, atravessem perigosamente vias rodoviárias, rotundas, ou resvalem e tombem desamparados por barreiras e taludes de terra e pedra.

 

 

 

Caravela Sagres St MManuela e Creoula

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João Pita

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