Os Bajuladores
O que alimenta essa corja de inaptos?
Que água lhes mata a sede de destruir
O que, por inépcia, nunca chegaram a construir?
Que raio de terrível e maldito genes,
Dá origem a estes mentecaptos?
Por favor!
Se souberem digam!
Urge curar o mundo desta corja!
É insuportável olhar os sorrisos bajuladores
Em dorso dobrado ao cínico fingimento.
O olhar velado de fingido constrangimento
Na incapacidade, confrangedora, de pensar.
Aceitam mudos e submissos as regras.
Mas, num ápice, nas costas dos que servem,
Logo destilam a crítica porca e inevitável!
Que reles alegria sentirão
Quando, nas costas de quem dependem,
Os maiores e indefectíveis adjectivos usam,
Ululando na eloquência de vermes venenosos,
Criticando tudo e todos sem sentido?
Com a mesma facilidade, quando,
Com as costas dobradas, tudo aceitam?
E sorriem em esgares desmesurados…
Já não suporto mais!
Por favor
Urge o remédio!
Algures em Agosto de 2003.
João PIta