A ponte! ... e os peões? (cont.)
Consideramos que o exercício da cidadania é, em primeira (e em segunda, terceira, etc...) instância, um direito.
Apesar disso deve ser entendido como um dever de cidadania o entendimento da causa (ou coisa) pública como um património colectivo que, mais tarde ou mais cedo, afectará a nossa vivência a nivel individual.
A maior ou menor qualidade dessa afectação depende, única e exclusivamente, da qualidade que colocarmos ao serviço da coisa pública e da forma como a entendermos como causa própria.
Pode esse exercício tomar variadas formas de actuação de acordo com as diversas apetências pessoais.
De entre as culturais, associactivas, desportivas, educacionais, de solidariedade social, etc, estará decerto este novel e interessante mundo dos blogues.
O exercício da função politica (nunca me referirei a carreiras) é, não por outro lado mas sim no seguimento do que atrás foi exposto, o culminar desse mesmo direito de cidadania delegado através do voto e expresso na confiança pessoal de quem é eleito.
O dever de cidadania é, ao contrário do que alguns pensam, não uma dificuldade adicional, mas sim o aliado natural da função política.
A nossa cidade carece, mais do que nunca face aos desafios, de soluções equilibradas para a sua evolução futura em harmonia com; o ordenamento, o PU, as pessoas, a mobilidade, a qualidade de vida e a incontornável identidade (turistica?), desse desiderato.
Ah, ... e o ambiente, quase me esquecia, sempre presente e tão importante. Apesar de alguns julgarem que o mesmo se limita a uma mera alteração de um nome assente numa, nem sempre visível, divisão territorial.
Saber que o conteúdo deste espaço poderá, de forma singela, contribuir para a segurança e a qualidade de vida das pessoas é, em si mesmo, uma satisfação.
Obrigado a quem, no exercício da sua função, entendeu o benefício desta sintonia.