... algures na costa portuguesa mesmo a sul da foz do rio Mondego.
Era, como se dizia então, um bom pesqueiro. Havia fartura de pescado e as artes, ainda novas e de não fácil manuseio, vinham carregadas até á vergueira
... algures na costa portuguesa mesmo a sul da foz do rio Mondego.
Era, como se dizia então, um bom pesqueiro. Havia fartura de pescado e as artes, ainda novas e de não fácil manuseio, vinham carregadas até á vergueira
Katie performs 'I Will Be There', the first single from her new album 'Ketevan
Orchestra: Docklands Sinfonia Conductor: Mike Batt Words/Music/Arr: Mike Batt Produced by Mike and Luke Batt Video directed and edited by Michael Dunne for Dramatico Entertainment Ltd
Ela é como a senhora ao cimo da estrada Ou apenas a mulher ao fundo da rua. Como qualquer mãe que conheças Para mim, foi ela que planeou Levar-nos todos ao país das Maravilhas. Ela sempre quis que a gente fosse E ela disse: Nunca estarás sozinho Lembra-te, eu sempre me importarei Onde quer que estejas Lembra-te, eu estarei lá E como a outra senhora que conhecemos Ela tem um sorriso tão brilhante e doce E cabelos brancos como neve Embora a vida nunca seja fácil no dia a dia Ela tem um jeito muito especial Para nos fazer sorrir quando estamos em baixo E ela disse: Nunca estarás sozinho Lembra-te, eu sempre me importarei Onde quer que estejas Lembra-te, eu estarei lá Nunca estarás sozinho Lembra-te, eu estarei lá eu estarei lá eu estarei lá
Pus-me à noite a ouvir o mar sentado na pedra sentado na areia e senti uma barcarola criar devagar esta melodia tinha a crista e vaga desta vaga história d'arte marinheira luzia na prata mais rica, mais rica mais rica que havia e aquele pensamento d'ir e voltar sempre que há na maresia fez subir da água, dessa água toda, cem mil caravelas era mais que o mar mais que a vida toda quem ali fervia e foi muito mais que um homem com guitarra quem soltou as velas tive ali a consciência tinha ali a história toda tinha ali um povo antigo a cantar comigo uma canção de roda
Mergulhei da praia nessa história grande de alma derramada falei com mareantes e conquistadores gente aventureira crepitei nas ondas marés de ida e volta partida e chegada cortei fundo a crista do gume das vagas duma vida inteira mas daquele mar fundo fundo mar que lá fica sempre trago só lembranças e um saco de tempo s'é que o tempo presta quem disser que o viu que o compreendeu ou se esquece ou mente pois no fundo hoje a raiva que ficou é tudo o que nos resta
Tive ali a consciência tive ali a história toda tive ali um povo antigo a cantar comigo uma canção de roda
Se quiseres partir amanhã eu páro o mundo com facilidade, assim com esta mão e então descobriremos o mais profundo fundo que há no mundo que é no irmos fundo às coisas que há razão. de verdades consumadas me consomem de falácias bem montadas me alimentam mas meu filho, mora o reino do futuro que é mais duro e não vai ser com palavras que o contentam.
Se a morte lenta te rebenta sob a pele a cada dia e se no teu braço apenas sentes a força de um cansaço organizado mas manténs na tua fronte a dúvida e o gosto pelo longe e a maresia e se sentes no teu peito de criança a alma de um sonho amordaçado
se quiseres partir amanhã eu páro o mundo com facilidade assim com esta mão e então descobriremos o mais profundo fundo que há no mundo que é no irmos fundo às coisas que há razão
Iste mundus furibundus falsa prestat gaudia, quia fluunt et decurrunt ceu campi lilia. Laus mundana, vita vana vera tollit premia, nam impellit et submergit animas in tartara.
(in "Carmina Burana", c.1230) Tradução do latim:
Este mundo furibundo nos dá falsas alegrias, que fluem e se dissipam como pelos campos os lírios. Louvores mundanos, vida vã afastam-nos dos veros prémios, para impelir e submergir nossas almas no tártaro.
Letra e música: Pedro Barroso Intérprete: Pedro Barroso (in "Roupas de Pátria, Roupas de Mulher", 1986)